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Caso 1

Dor radicular crônica

Caso 1
Dor Radicular Crônica (Lombar)

História
Uma dona de casa de 40 anos se apresentou com uma história de dores lombares recorrentes por 7 anos. Um ano atrás ela notou uma dor "cansada" em sua perna esquerda. Na época, dois ou três tratamentos de mobilização passiva resolveram seus sintomas. O episódio atual começou a 3 semanas atrás, após a atividade de esfregar o chão de sua casa. Enquanto abaixada ela tinha consciência da dor em suas nádegas e na região posterior de sua perna esquerda.

Sintomas
Uma dor difusa constante ia da área sacroilíaca esquerda, pela sua nádega até a região posterior do tornozelo, junto com parestesia na face lateral do pé esquerdo. A dor em sua panturrilha e a parestesia de seu pé pioravam quando ela sustentava uma posição flexionada (ex. passando aspirador no chão) por mais de 30 minutos ou quando se sentava por mais de 1 hora.

Sinais
Havia ADM completa na coluna, com dor na nádega esquerda em extensão e inclinação lateral esquerda, sendo notado movimento intervertebral pobre abaixo de L3. A adição de rotação esquerda e direita não alterou os sintomas. Apresentava hipomobilidade intervertebral em L4-L5 e L5-S1 e uma pressão póstero-anterior sobre L5 (realizada com sua coluna em extensão/inclinação lateral esquerda) produziu dor na nádega.
Testes de tensão neural revelaram um TEPE (Teste de Elevação da Perna Estendida) completo, mas o lado esquerdo tinha uma sensação de final de movimento mais dura; teste slump positivo (extensão do joelho esquerda com falta em 30 graus e com dor na panturrilha esquerda, aliviada com a extensão cervical). Leve fraqueza na panturrilha esquerda, mas nenhum outro déficit neurológico.

Tratamento
Sessão 1: Com o paciente em prono, mobilizações firmes póstero-anteriores foram aplicadas em L4 e L5 por 60 segundos, o que provocou dor local e leve desconforto em sua nádega esquerda. O procedimento foi repetido com o paciente posicionado em prono com extensão e inclinação lombar esquerda. Na reavaliação, extensão lombar e inclinação esquerda não mais provocavam dor e houve uma melhora no teste slump (aumento de extensão de 10 graus no joelho esquerdo).


Mobilização póstero-anterior em L5


Sessão 2: O paciente referiu melhora em sua dor da perna. O tratamento anterior foi repetido com mais firmeza. Houve produção apenas de dor local durante a técnica o que garantiu a aplicação segura da mesma. Na reavaliação o paciente apresentava dor apenas em extensão sustentada da coluna e houve mais 10 graus de melhora no teste slump.

Sessão 3: A dor na perna e na nádega da paciente apareciam agora apenas após sentar por mais de 1 hora. A força muscular da panturrilha esquerda estava normal. O teste slump, entretanto, ainda apresentava restrição de 10 graus no lado esquerdo e provocava dor na nádega.
A mobilização neural foi aplicada para restaurar a mobilidade do tecido neural. Na posição em slump, mobilizações em extensão de joelho foram aplicadas. O tratamento foi suave para não exacerbar a condição.


Mobilização do tecido neural em slump

Sessão 4: O paciente não teve nenhum retorno de sintomas. Ainda continuava com dor durante o teste slump. A técnica foi então aplicada com mobilizações em dorsiflexão de tornozelo, com aumento da flexão cervical como progressão. Ao reavaliar, o paciente apresentava extensão completa de joelho no slump.

Sessão 5: A paciente se apresentou sem dor ao repouso ou em provocação relatando nunca ter estado tão bem em 7 anos. Um programa de exercícios que incluíam auto mobilizações neurais foi passado à paciente e a mesma recebeu alta.

Interpretação
A história parece implicar em uma desordem discal que progrediu lentamente para interferir com a raiz nervosa. A paciente tinha sua condição estável. O tratamento deve enfocar a hipomobilidade articular e do tecido neural. A mobilizações do tecido neural devem ser feitas de forma lenta, esperando a resposta do paciente ao procedimento para que o mesmo seja progredido. Os sinais neurológicos e os sintomas devem ser sempre reavaliados.

 



 

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