Terapia Manual 17 - agosto - 2011 Sem categoria14 comentários

Exercícios de alongamento previnem lesões musculares? Definitivamente não, independente do que muitos ainda acreditem. Aliás, exercícios de alongamento não são apenas um desperdício de tempo, mas mas também podem facilitar a ocorrência de lesões musculares. A antiga idéia de que alongamentos com tempo de 20 a 30 segundos – conhecidos como alongamentos estáticos – está é absolutamente errada. Na verdade, alongar antes de praticar execícios físicos enfraquece os músculos levando-os a uma propenção maior a lesões.

 

Em um estudo recente realizado na Universidade de Nevada, em Las Vegas, os atletas estudados demonstraram uma capacidade menor de geração de força múscular das extremidades inferiores após o alongamento estático do que aqueles que não fizeram nenhum tipo de alongamento. Outros estudos encontraram que o alongamento muscular diminui em até 30 por cento a força muscular.

 

Há uma resposta neuromuscular inibitória ao alongamento estático. O músculo alongado torna-se menos reativo e fica enfraquecido por até 30 minutos após o alongamento, o que não é o que um atleta quer antes começar um treino.

 

O aquecimento correto tem duas funções: relaxar os músculos e tendões para aumentar a amplitude de movimento de várias articulações, e, literalmente, aquecer o corpo. Quando você está em repouso, há menos fluxo sangüíneo para os músculos e tendões, e eles ficam mais rígidos. Um bom programa de aquecimento começa aumentando a temperatura corporal e aumentando o fluxo sanguíneo. Os músculos quando aquecidos, e os vasos sangüíneos dilatados auxiliam na utilização do oxigênio encontrado na corrente sanguínea, e também utiliza o combustível armazenado nos músculos mais efetivamente.

 

Para elevar a temperatura do corpo, um aquecimento adequado deve começar com uma atividade aeróbica. A maioria dos treinadores e atletas já sabem disso há anos. Mas muitos atletas fazem essa parte do seu aquecimento demasiado intensa ou muito cedo. Um estudo feito em 2002 com jogadores de vôlei colegial, descobriu que aqueles que tinham aquecido e então voltaram a sentar no banco de reservas durante 30 minutos, apresentaram uma rigidez da coluna lombar muito maior do que apresentavam antes do aquecimento. Uma série de estudos recentes também demonstraram que uma rotina de aquecimento muito vigorosa simplesmente só faz você ficar cansado. A maioria dos especialistas aconselham a começar a sua corrida de aquecimento em cerca de 40 por cento de sua freqüência cardíaca máxima (um ritmo muito fácil) e então progredir para cerca de 60 por cento. O aquecimento aeróbico não deve tomar mais que 5 a 10 minutos, um período de recuperação de 5 minutos. (Sprinters requerem uma aquecimento maior, pois as cargas exercidas sobre os seus músculos são extremas.)

 

Enquanto o alongamento estático ainda é quase universalmente praticado entre atletas ele não melhora a capacidade dos músculos para executar atividades com mais potência. Você pode sentir-se capaz de alcançar mais perto dos chão após a realização de um alongamento dos músculos posteriores da coxa por 30 segundos, levando você a pensar que aumentou a disponibilidade músculo; mas na verdade, você só aumentou a sua tolerância mental para o desconforto do alongamento mas o músculo está na verdade mais fraco.

 

Alongar os músculos através da realização de movimentos ativos, é uma técnica conhecida como alongamento dinâmico, que aumenta a potência, flexibilidade e amplitude de movimento dos músculos. Os músculos aquecidos com movimento não recebem a mesma resposta insidiosa inibitória exercida pelo aquecimento estático, em vez disso recebem uma mensagem ativadora vinda do cérebro.

 

Alongamento dinâmico é ainda mais eficaz quando é relativo a esportes específicos. Ė necessário realizar exercícios de amplitude de movimento que ativem todas as articulações e o tecido conjuntivo que serão utilizados no esporte a ser praticado. Os atletas que precisam se mover rapidamente em direções diferentes, como jogadores de futebol, tênis ou basquete, po exemplo, devem fazer alongamentos dinâmicos que envolvem muitas partes do corpo.

 

Mas existem controvérsias sobre em que medida aquecimentos dinâmicos previnem lesões musculares. Estudos têm sido cada vez mais claros em demonstrar que o alongamento estático antes do exercício só faz pouco ou nada para ajudar. Um estudo publicado este ano pelo Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, constatou que as lesões de joelho foram reduzidas quase pela metade entre jogadoras de futebol colegial, que seguiram um programa de aquecimento que incluiu exercícios de aquecimento dinâmico seguidos de alongamento estático. A maioria das lesões musculares ocorrem durante as contrações musculares dentro da faixa normal de movimento articular, o que levanta dúvidas sobre como aumento na variedade de movimentos pode diminuir o risco de lesões. O alongamento ajuda a manter a amplitude de movimento normal, que é importante, especialmente em pessoas com idade mais avançada.

 

Alguns estudos têm demonstrado os benefícios do alongamento. A maioria das pessoas que alongam, o fazem incorretamente, geralmente pulando e agachando, o que não aumenta a flexibilidade mas sim aumenta a tendência a lesões. Para alongar corretamente, você deve fazer o movimento lentamente aumentando a amplitude de movimento de uma maneira controlada.

 

Além disso, o alongamento pode ser prejudicial para os levantadores de peso, especialmente se eles realizam o alongamento logo antes ou entre as séries do treinamento de resistência. O alongamento reduz a resistência à ruptura das fibras musculares e está em contradição com a necessidade de uma forte contração do músculo para vencer a resistência e, assim, atingir o objetivo de fortalecimento.

 

Um aquecimento de qualidade promove intensidade suficiente para aumentar a temperatura intra abdominal sem causar fadiga ou diminuição no nos níveis e glicogênio nos músculos. Está claro que existem níveis ótimos de aquecimento, e que estes estão relacionados ao tipo de esporte, ao tipo físico do atleta e ao meio ambiente onde se está exercitando.

 

Conclusão:

Se você alongar e, em seguida, fizer algum treinamento intenso, você não obterá bons resultados. Em vez disso, alongue ativamente, se possível utilizando movimentos que imitem os movimentos da atividade física a ser realizada.

O alongamento é essencial para se tornar mais flexível, mas tem que ser feito na hora certa e pelas razões certas. Se você ainda quiser alongar, alongue, mas faça com cuidado e somente depois que você estiver bem aquecido.

Fonte: Dra. Márcia Perretto (www.saúde-bem-estar.com)

 

Referências

Behm, D.G., D.C., and J.C. Butt. Factors affecting force loss with prolonged stretching. Can J Appl Physiol 26(3):261-272. 2001.

Burkett, L.N., W.T. Phyllips, and J. Ziuraitis. The best warm up for the vertical jump in college age men. J Strenght Condition Res 19(3):673-676.2005

Cramer, J.T., T.J. Housh, J. W. Coburn, T.W. Beck and G.O. Johnson. Acute efffects of static stretching on maximal eccentric torque production in women. J Strenght Condition Res 20(2):354-358. 2006.

Corn well, A., A.G. Nelson, and B. Sidaway. Acute effects of stretching on the neuromechanical properties of triceps surae muscle complex. Eur J Application Physiolol 86(5):428-434. 2002

Evetovich, T.K., N.J. Nauman, D.S. Conley, and J.B. Todd. Effect of static stretching on the biceps brachii on torque, electromyography, and mechanomyography during concentric isokinetic muscle actions. J Strenght Cond Res 17(3):484-488. 2003.

Faigenbaum, A.D., M. Bellucci, A. Bernieri, B. Bakker, and K. Hoornes. acute efffetcs of different warm-up protocols on fitness performance in children. J Strenght Cond Res 19(2):376-381. 2005.

Flexibility: Roundtable. NSCA J 6(4):10-22, 71-73. 1984.

Herbert, R.D. and M. Gabriel. Effects of stretching before and after exercise on muscle soreness and risk of injury: A systemic review. Br Med J 325:468-470. 2002.

Samuel, M.N., Holcomb, W.R., Guadagnoli, M.A., Rubley, M.D., Wallmann, H. Acute effects of static and ballistic stretching on measures of strength and power. J Strength Cond. Res 22(5):1422-1428. 2008

Shrier, I. Stretching before exercise: an evidense based approach. Br J Sports Med 34(5):324-325.2000.

US Department of Health and Human Services. Alternative Warm-up program reduces risk of ACL injuries for female college soccer players.

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14 Comentários

Ricardo Mansur

17 de agosto de 2011

Eu sou educador fisico no Brasil e a saber eh uma profissao muito dificil pq td dia eu lido com “crenças populares” em relação a exercícios e atividade física…poucos profissionais no Brasil na minha area usam pesquisas para apoiar as suas ações….eh bom ver um post desses!!!! Eu sempre disses a meus alunos q alongamento nao previne lesoes! …..parabens a voce Dra Marcia!

Jorge Moura Jr.

22 de agosto de 2011

Cara Marcia. Entendi sua colocação mas fiquei com dúvida em um ponto que me parece contraditorio. No seu texto voce diz: “Mas existem controvérsias sobre em que medida aquecimentos dinâmicos previnem lesões musculares. Estudos têm sido cada vez mais claros em demonstrar que o alongamento estático antes do exercício só faz pouco ou nada para ajudar. Um estudo publicado este ano pelo Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, constatou que as lesões de joelho foram reduzidas quase pela metade entre jogadoras de futebol colegial, que seguiram um programa de aquecimento que incluiu exercícios de aquecimento dinâmico seguidos de alongamento estático”. Voce comeca dizendo que o alongamento estatitco nao faz nada p prevenir lesoes, mas o estudo mostra 50% dereducao em lesoes do joelho com “alongamento dinamicos E ESTATICOS”. Voce poderia me esclarecer melhor este estudo? Obrigado!

Priscila

23 de agosto de 2011

Olá, Dra Márcia
Poderia me esclarecer melhor o que é alongamento dinâmico? Tem haver com técnicas de contrai e relaxa?

Marcia Medina

26 de agosto de 2011

Caro Jorge,
O estudo realizado pelo centro de controle de doenças dos Estados Unidos acompanhou atletas que participaram de sessões de treinamento altamente específicas com duração de 15 minutos e que substitui o aquecimento tradicional.. Ele foi desenvolvido por uma equipe de médicos, fisioterapeutas, preparadores físicos e treinadores, e tem apoio financeiro da Fundação Amateur Athletic (AAF) de Los Angeles. O Foco principal do programa é educar os jogadores em estratégias para evitar lesões e inclui exercícios específicos visando problemas identificados em estudos de pesquisa anterior. Enquanto muitas equipes realizam vários exercícios de aquecimento e alongamento, o programa de Prevenção de Lesões e Melhora de Desempenho (PEP) centra-se na melhoria das técnicas biomecânicas de salto, paradas súbitas e meia voltas e giros completos para reduzir as lesões do LCA. A controvérsia mencionada em meu texto se refere ao fato de que ainda existem estudos com este por exemplo, que mesmo utilizando-se de exercícios de alongamento estático em parte do programa, também utiliza manobras de alongamento dinâmico muito específicos ao futebol, e atribui a esta fase do aquecimento o sucesso do programa.

Marcia Medina

26 de agosto de 2011

Cara Pricila,
O alongamento ativo utiliza uma velocidade controlada, e movimento e esforço muscular ativos para trazer o alongamneto. Ao contrário de alongamento estático a posição final não é mantida. O alongamento dinâmico é semelhante ao alongamento balístico, exceto que ele evita movimentos subitos e repetidos no final do arco de movimento e tende a incorporar movimentos mais específicos a um determinado esporte. O alongamento dinâmico é útil antes de competições e é muito eficaz na redução da rigidez muscular. A rigidez muscular é um fator associado a ocorrência e aumento de lesões musculotendinosas.
O alongamento dinâmico utiliza o momentum em uma ampla gama de movimentos não superior a habilidade de alongamento passivo. Qualquer coisa além desta amplitude de movimento torna-se alongamento balístico o que pode causar lesões. O alongamento dinâmico é uma forma de alongamento que prepara o corpo para o esforço físico e desempenho desportivo, e aumenta a amplitude de movimento, fluxo sanguíneo, e oxigênio aos tecidos moles antes da prática do esporte.

Marcia Medina

26 de agosto de 2011

Caro Ricardo,
Obrigada por seu comentário, estou de acordo com você. É importante que todos os profissionais nas várias áreas da saúde utilizem-se de pesquisas científicas realizadas com boas condições de estudo como referência para a prática de nossas profissões. É importante lembrar que não existe uma receita que funciona para todos e que o questionamento e desenvolvimento de pesquisas científicas nos levam a um conhecimento sempre mais completo daquilo que fazemos e acreditamos. Sempre pergunte: posso ver as evidências científicas? Um abraço.

Terapia Manual

27 de agosto de 2011

Cara Márcia Medina. Ao postar comentários fazendo referências a outros queira por favor postá-los no mesmo box para facilitar a leitura evitando o “alongamento” excessivo e desnecessário do blog.
Celso Bognotin – MODERADOR

Flávio

29 de agosto de 2011

Olá! Bem na conclusão vc diz alongue ativamente! Eu entendo isso como eu mesmo me alongo é isso? Alongamento dinâmico que vc diz, é um aquecimento em que eu faço movimentos exigindo uma grande amplitude de movimento?? desde já Obrigado doutora

Ricardo Massola

5 de setembro de 2011

Prezados,
Esta é uma excelente discussão, parabéns pelo post. Permitam-me adicionar e refletir sobre algumas colocações. Primeiramente, tratando-se de evidências científicas, devemos prestar atenção em 4 fatores: a quem se aplicou o estudo (população); qual a intervenção; qual o controle; qual o desfecho esperado. Isso posto, neste post, deve-se destacar que a população-alvo dos estudos foi, unicamente, de atletas. Ao levarmos essa mesma discussão para o ambiente do trabalho, com a população trabalhadora, vemos estudos randomizados e controlados bem como Revisões Sistemáticas com desfechos completamente diferentes (vide: da Costa, Bruno R.; Vieira, Edgar Ramos. Stretching to Reduce Work-Related Musculoskeletal Disorders: A Systematic Review. Journal of Rehabilitation Medicine, Volume 40, Number 5:pp. 321-328(8). May 2008.).
Segundo, vale lembrar que a ausência de evidência não significa evidência de ausência. Este é um erro comum e aplicável nesta discussão. Basta olharmos as conclusões de Revisões Sistemáticas sobre o assunto (vide: THACKER, S. B., J. GILCHRIST, D. F. STROUP, and C. D. KIMSEY, JR. The Impact of Stretching on Sports Injury Risk: A Systematic Review of the Literature. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 36, No. 3, pp. 371-378, 2004.), que conclui que não há evidência suficiente para endossar ou descontinuar a rotina de alongamentos antes ou após os exercícios para a prevenção de lesões entre atletas competitivos e recreacionais (mais uma vez, a observação da população estudada).
No mais, a grande maioria das Metanálises e Revisões Sistemáticas sobre o assunto concluem que existem poucos artigos randomizados e controlados de alta qualidade e que novas pesquisas são necessárias para a validação do conceito.
Portanto, o ideal nestes casos é conjugar o conhecimento científico com o uso do bom senso e de sua experiência profissional. Como exemplo, cito o fato da força máxima diminuir de 4% a 27% logo após a realização dos exercícios de alongamento. Em atividades físicas que exijam força máxima ou explosiva, torna-se incoerente a realização prévia de alongamentos, visto que o indivíduo irá necessitar de sua capacidade integral.
Abraço a todos.

Marcelo Ortiz

11 de dezembro de 2011

Colegas,

Devo concordar com a autora do post. Sou fisioterapeuta e educador fisico e minha tese de mestrado teve relaçao com o assunto. Passei meus ultimos 2 anos pesquisando e revisando a literatura sobre isso. Conclusao: alongamento nao previne lesoes no esporte.

Ricardo Massola: Entendo suas consideracoes e concordo que td isso tem q ser avaliado. E que ausência de evidência não significa evidência de ausência (a saber me parece que foi um comentario de Carl Sagan?). Mas hj acho q o somatorio de pesquisas (cochrane, medline etc) parece concordar que ha evidencias sim q alongamento nao previne lesao (veja uma revisao mais recente em Br J Sports Med. 2011 Apr 20. Prevention of sports injury I: a systematic review of applied biomechanics and physiology outcomes research.
McBain K, Shrier I, Shultz R, Meeuwisse WH, Klügl M, Garza D, Matheson GO. e http://www.ideafit.com/fitness-library/does-stretching-reduce-injury-risk-0)

A maioria das meta-analises conclui que falta estudos de boa qualidade e concordo mas notei uma “tendencia” se podemos dizer assim em nao se encontrar beneficios com alongamento. E a saber estou falando de prevenir lesoes em esportes e nao no ambiente de trabalho.

Abraco

Marco

18 de abril de 2012

Boa Tarde a todos.
Aplicar forças a uma determinada extrutura,seria “alongar”???
O que significa a palavra “alongamento” para voçes??
Qual a funçao do sistema neuromuscular???
Acredito que no Brasil ainda temos um grandissimo problema de TERMINOLOGIAS,e por isso tanta confusao nos comentarios e duvidas a respeito do mesmo assunto…Nos entendemos entre nós mesmos???
Fica a reflexao!!

fatima

27 de maio de 2012

estou, simplesmente, acometida com tenossinovite do flexor do polegar,das duas mãos – portanto uma doente que está em pesquisa -, diante às diversidades de olhares dos profissionais da área, encontro-me mais confusa nesta busca de conhecimento de tratamento. a dificuldade do profissional é ouvir, ver a história pessoal. o que já ouvi e li sobre o assunto! o foco deveria ser sobre o repertório que cada um é acometido. a discussão entre os profissionais é salutar mas leva insegurança aos que buscam tratamentos e estão com dores físicas aos olhares em discussões teóricas. faço alongamentos com profissionais e o desencontro teórico, na realidade, é o mesmo, e o corpo sofre nos direcionamentos diversificantes e padronizantes.

Sergio Marinzeck

28 de maio de 2012

Cara Fátima,

Sou o fisioterapeuta Sergio Marinzeck, diretor desta instituição. Achei muito interessante seu post e tocou num ponto importante dentro da área de saúde: profissionais que devem levar saúde à população e ao paciente se preocupam mais com discussões teóricas infindáveis do que a solução para o problema daquele que está sofrendo. Um fisioterapeuta mestre em diagnóstico clínico já falecido que muito admiro, o professor Geoffrey Maitland, disse uma vez que “seu paciente sabe mais do problema dele do que você jamais saberá” e “trate o que é importante para o seu paciente e não o que é importante para você”.

Não apenas ouvir o paciente mas levar seriamente em consideração suas queixas, desejos e objetivos é o cerne para um bom diagnóstico clínico e uma terapêutica eficaz. Espero que em sua busca você encontre não apenas ambiguidade de opiniões sobre sua condição, mas uma solução efetiva para ela.

Att.

Prof. MSc. Sergio Marinzeck

Lorival Freitas

6 de julho de 2012

Caro Prof. Marinzeck. Gostei muito do seu ultimo comentario sou fisio e participo muito do site e gosto bastante. Achei este topico interessante pq trabalho numa clinica de fisio (convenio) e vejo q a maioria dos fisios aqui mandam os pacientes fazer alongamento mas sempre fiquei me pergunatdo o pq disso. Independente de o alongamento nao prevenri lesao, ter flexibiliadade nao eh bom para o corpo? Encurtamentos musculares nao poderiam causar problemas fututos no paciente? Obrigado

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