Terapia Manual 7 - novembro - 2011 Sem categoria15 comentários

Nos último anos as palmilhas personalizadas ou individuais que são fabricadas após uma avaliação de podometria de cada pessoa (ex: podoposturologia) tem se tornardo populares ao sugerir que são melhores do que as palmilhas padrão pré-fabricadas (apesar de custarem muito mais). Isso não é o que as pesquisas tem mostrado o que foi bem ilustrado pelo artigo seguinte:

 

Órtose para o pé: quanta customização é necessária?

 

Hylton B Menz. Journal of Foot and Ankle Research 2009, 2:23

 

Apesar dos avanços tecnológicos que alteraram significativamente as abordagens à avaliação da função do pé e manufatura das órteses para o pé [1,2], em verdade os próprios dispositivos mudaram surpreendentemente pouco no tempo. Não obstante, seria necessário um indivíduo muito corajoso para reivindicar que as órteses para o pé não são nada além do que palmilhas com marcas novas, particularmente quando uma indústria inteira é sustentada pela premissa que as órteses modernas do pé são de algum modo diferentes.

 

Parte da explicação para a paixão associada com as órteses do pé é que parecem ser eficazes para uma ampla gama de condições [3], e há poucas  experiências mais gratificantes  ao profissional de saúde do pé do que aliviar a dor crônica de um paciente com órteses quando todos tratamentos restantes falharam. Neste contexto, os clínicos podem talvez ser perdoados acreditando que sua abordagem individual à prescrição e à manufatura das órteses foi  responsável pelo resultado positivo, quando de fato é possível que outras abordagens poderiam ter funcionado igualmente bem.

 

Em geral, pode-se argumentar que há duas abordagens distintas à provisão das órteses para o pé: personalizadas ou pré-fabricadas – ainda que  abordagens não são de nenhuma maneira mutuamente exclusivas, já que os clínicos podem permutavelmente adotar um ou outra abordagem dependendo das necessidades e das preferências individuais dos pacientes.

 

Não obstante, a abordagem da órtese customizada do pé é baseado em duas premissas principais: (I) que a avaliação clínica pode identificar os déficits estruturais ou funcionais que podem contribuir ao desenvolvimento da condição que se apresenta, e (II) que a execução de várias caraterísticas de projeto na manufatura de uma órtese para o pé (isto é a “prescrição”) pode seletivamente modificar os aspectos da função do pé, aliviando desse modo os sintomas. Os proponentes de órteses pré-fabricadas discutiriam que, à exceção dos pacientes com anomalias morfológicas ou funcionais importantes, uma órtese genérica pré-fabricada alterará suficientemente a função do pé para conseguir resultados clínicos equivalentes na maioria das situações.

 

Há pouca dúvida que a fim de ser confortável ou eficaz, as órteses necessitam pelo menos ser de um tamanho e um contorno apropriado para aproximar a morfologia da superfície da planta do pé. Onde há divergência das duas escolas de pensamento, entretanto, é com relação às modificações do molde – uma variedade de sulcos, cunhas,  entalhes que alguns consideram ser um componente essencial da prescrição o que tem gerado grande debate [5,6].

 

De uma perspectiva por evidências em pesquisas, está ainda um pouco cedo para se concluir definitivamente qual abordagem das órteses para o pé fornece resultados clínicos melhores, porém é justo dizer que a abordagem de órteses personalizadas tem perdido sua força nos últimos anos. A base teórica e os procedimentos clínicos de avaliação de uso geral para prescrever órteses personalizadas foram seriamente questionados  [7-9], e diversos estudos randomizados controlados têm mostrado que órteses pré-fabricadas tem a mesma eficácia que as órteses personalizadas no cuidado da fascite plantar [10-12], e mais recentemente, a dor reumatóide do pé [13,14]. Embora os proponentes de órteses personalizadas discutam invariavelmente que as órteses usadas nestes estudos não tiveram boa prescrição, tal argumento é difícil de sustentar na ausência de diretrizes claramente definidas e baseadas em evidências para a prescrição.

 

O periódico Journal of Foot and Ankle Research Junho 2009 conteve um artigo interessante de Redmond e colegas [16] que relataram os resultados de um estudo biomecânico que comparou as pressões na sola do pé em 15 participantes com  “pé chato” usando órteses customizadas semi-rigidas e órteses pré-fabricadas semi-rigidas. Embora ambas as órteses  levou à mudanças significativas em parâmetros da pressão comparados à condição sem órtese (apenas o sapato) não houve nenhuma diferença significativa entre os dois recursos. Ao reconhecer que as recomendações de procedimentos devem ser baseadas em dados  econômicos da saúde (custos), os autores levantaram a questão que os dispositivos feitos sob encomenda eram quase 3 vezes mais caros do que os dispositivos pré-fabricados, contudo os resultados (biomecânicos) são muito similares.

 

A pergunta que se levanta do estudo de Redmond e outros [16] é: há algum benefício substancial a ser ganhado pelo tempo adicional e os recursos exigidos para executar uma gama de medidas clínicas, tomar um molde de emplastro, escrever uma prescrição individual e fabricar individualmente a órtese, já que selecionar uma órtese pré-fabricada apropriada e simplesmente a colocar no sapato pode conseguir resultados muito similares com um custo muito menor? Nem o estudo de Redmond nem aqueles que o precederam pode responder inteiramente a pergunta, mas sugere que ela deva ser perguntada. As provas residem agora nos ombros dos proponentes das órteses personalizadas, que precisam justificar porque estes procedimentos e custos adicionais são necessários.

 

Referências

 

1. Grumbine N: Computer generated orthoses. A review. Clin Podiatr Med Surg 1993, 10:377-391.

2. Orlin M, McPoil T: Plantar pressure assessment. Phys Ther 2000, 80:399-409.

3. Landorf K, Keenan A-M: Efficacy of foot orthoses – what does the literature tell us? J Am Podiatr Med Assoc 2000, 90:149-158.

4. Turk DC: The potential of treatment matching for subgroups of patients with chronic pain: Lumping versus splitting. Clin J Pain 2005, 21:44-55.

5. McCarthy CJ, Cairns MC: Why is the recent research regarding non-specific pain so non-specific? Man Ther 2005, 10:239-241.

6. Wand BM, O’Connell NE: Chronic non-specific low back pain – sub-groups or a single mechanism? BMC Musculoskelet Disord 2008, 9:11.

7. McPoil TG, Hunt GC: Evaluation and management of foot and ankle disorders: present problems and future directions. J Orthop Sports Phys Ther 1995, 21:381-388.

8. Payne CB: The past, present and future of podiatric biomechanics. J Am Podiatr Med Assoc. 1998, 88(2):53-63.

9. Nester CJ: Lessons from dynamic cadaver and invasive bone pin studies: do we know how the foot really moves during gait? J Foot Ankle Res 2009, 2:18.

10. Pfeffer G, Bacchetti P, Deland J, Lewis A, Anderson R, Davis W, Alvarez R, Brodsky J, Cooper P, Frey C, Herrick R, Myerson M, Sammarco J, Janecki C, Ross S, Bowman M, Smith R: Comparison of custom and prefabricated orthoses in the initial treatment of proximal plantar fasciitis. Foot Ankle Int 1999, 20:214-221.

11. Martin JE, Hosch JC, Goforth WP, Murff RT, Lynch DM, Odom RD: Mechanical treatment of plantar fasciitis. A prospective study. J Am Podiatr Med Assoc 2001, 91:55-62.

12. Landorf KB, Keenan AM, Herbert RD: Effectiveness of foot orthoses to treat plantar fasciitis: a randomized trial. Arch Intern Med 2006, 166:1305-1310.

13. Novak P, Burger H, Tomsic M, Marincek C, Vidmar G: Influence of foot orthoses on plantar pressures, foot pain and walking ability of rheumatoid arthritis patients-a randomised controlled study. Disabil Rehabil 2009, 31:638-645.

14. Cho NS, Hwang JH, Chang HJ, Koh EM, Park HS: Randomized controlled trial for clinical effects of varying types of insoles combined with specialized shoes in patients with rheumatoid arthritis of the foot. Clin Rehabil 2009, 23:512-521.

15. Hawke F, Burns J, Radford JA, du Toit V: Custom-made foot orthoses for the treatment of foot pain. Cochrane Database Syst Rev. 2008, 16(3):CD006801.

16. Redmond AC, Keenan AM, Landorf KB: Contoured, prefabricated foot orthoses demonstrate comparable mechanical properties to contoured, customised foot orthoses: a plantar pressure study. J Foot Ankle Res. 2009, 2(1):20.

17. Jones J, Hunter D: Consensus methods for medical and health services research. BMJ 1995, 311:376-380.

18. Dionne CE, Dunn KM, Croft PR, Nachemson AL, Buchbinder R, Walker BF, Wyatt M, Cassidy JD, Rossignol M, Leboeuf-Yde C, Hartvigsen J, Leino-Arjas P, Latza U, Reis S, Gil Del Real MT, Kovacs FM, Oberg B, Cedraschi C, Bouter LM, Koes BW, Picavet HS, van Tulder MW, Burton K, Foster NE, Macfarlane GJ, Thomas E, Underwood M, Waddell G, Shekelle P, Volinn E, Von Korff M: A consensus approach toward the standardization of back pain definitions for use in prevalence studies. Spine 2008, 33:95-103.

 

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15 Comentários

Hevaldo Mello

17 de novembro de 2011

Ola,

Otimo texto. Eu sempre trabalhei com fisioterapia esportiva e até por nao ter recursos e ainda nao estar disponivel, sempre usei as palmilhas padrao. Consegui e consigo bons resultados com elas. De uns anos para ca surgiram estas palmilhas “especificas”. Nunca vi necessidade de usá-las pois sempre achei que o custo adicional não vale a para um possivel beneficio adicional pequeno considerando que as tradicionais já dão bom resultado. Acho que como tudo na nossa área existe muito “comercialismo” e é bom que as pesquisas mostrem o contrário. abrços

Karina Dalpoz

18 de novembro de 2011

Eu tenho usado as ortoses customizadas e tenho tido bons resultados mas usava antes as pré fabricadas e tambem tinha. A questao que eu vejo eh que nao se trata apenas de ver o que eh melhor para os problemas do pé e tornozelo e o artigo acima parece que aborda isso mais. As ortoses podem ter outras funçoes para outras partes (exemplo melhorar a postura, ter efeitos na dor lombar etc) e ai neste caso pode ser que as customizadas sejam melhores…

Márcio ROberto Thomé

19 de novembro de 2011

Vale lembrar que existe um fator neurofisiológico também no uso das órteses plantares, que a palmilha pré-fabricada não traz, e que vai depender de paciente para paciente. o fator mecânico, não só a palmilha pode trazer, como inclusive o uso de bandagens. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXX
, servindo apenas para abrir, mais uma vez a discussão: “precisamos da dita ciência!”

Comentário editado por conter texto inapropriado para publicação pública ou a discussão em questão. Celso Bognotin

Karina Dalpoz

28 de novembro de 2011

Efeitos neurofisiologicos a meu ver se da pelo contato e estimulacao de receptores na sola do pé e considerando isso, ambas fazem. Formatos diferentes de bandagens produzem provavelmente estimulacoes em areas diferentes do pé mas o que isso significa tem que ser avaliado (seria importante com certeza para um “reflexologista” :) ). De qualquer maneira acho que tem que ter pesquisa sim!!!

Ricardo Tiz

11 de dezembro de 2011

Achei um estudo que pode completar a discussão. Parece que não se trata apenas da ortese ser pré-fabricada ou individual mas tambem do quao duro eh ou do conforto. Veja:

Clin Biomech 2011 Sep 14. Comfort and midfoot mobility rather than orthosis hardness or contouring influence their immediate effects on lower limb function in patients with anterior knee pain.
Mills K, Blanch P, Vicenzino B.

Bom eu soh li o resumo nao consegui o artigo inteiro mas da p ver que ha acao diferente do vasto medial com um ortese dura em comparação com a mole que foi mais confortavel para o paciente. Precisaria ler o artigo todo p ver a conclusao….alguem ai leu?

Fábio Luiz Rebelato

28 de janeiro de 2012

Ao ler o texto acima ficou muito claro que o uso de palmilhas personalizadas ou pré fabricas deve ser balizado pela real necessidade de sua utilização mesmo confeccionando palmilhas a 8 anos cada vez mais percebo a necessidade de conhecer melhor a biomecamica de cada um e que o uso de palmilhas pode ser umas das ferramentas de trabalho mas nunca devemos nos limitar a sua prescrição sem antes prepararmos as pessoas para seu uso, o sucesso do uso das palmilhas esta relacionado a condição de uso individuais e cada pessoa responde diferente a este recurso fisioterapico e cabe ao profissional avaliar esta condição.

JONAS CORREA FERREIRA

2 de fevereiro de 2012

VEJO QUE O USO DE PALMILHAS PERSONALIZADAS, NÃO TRAZEM APENAS BENEFICIOS, PARA OS PÉS, E SIM BENEFICIOS DE FORMA GERAL PRINCIPALMENTE NA POSTURA. TRABALHO COM OSTEOPATIA HÁ DOIS ANOS, E PERCEBO A NECESSIDADE, DAS PALIMILHAS CUSTOMIZADAS, PRINCIPALMENTE NO TRATAMENTO DE DISFUNÇÕES ASCENDENTES.

Jonas Kleber

4 de junho de 2012

Ola colegas. Sou fisioterapeuta moro e trabalho hoje nos EUA e achei a discussao interessante. É dificil ver posts em blogs no Brasil assim. Queria comentar o último post do Jonas. O que é “disfunção ascendente”?. Onde está descrito isso (artigo de qualidade ou comunidade cientifica). Osteopatas no geral tem crenças que são muito mal embasadas pela ciencia, tanto aki nos EUA e muito pior ai no Brasil. O fato de vc fazer e dar resultado nao quer dizer q a bandagem eh melhor. É pra isso que existe pesquisa.

O que o texto diz e eu concordo é que pequenas variacoes na palmilha nao fariam diferenca perante as inumeras e comuns variacoes anatomicas que existem na população.

Abraco

Leiriane Durval

12 de junho de 2012

Ola colegas. Sou fisio e achei interessante a discussão. Gostria de saber se os colegas poderia me dar dicas em como e onde comprar e marcas de ortoses pre-fabricadas… tambem gostaria de saber mais material sobre o assunto como livros, sites etc. Agradeço.

Hevaldo

13 de junho de 2012

Olá Leiriane! Livros eu nao conheco mas eu costumo usar as palmilhas de silicone da XXXXXXXXXXXXX (editado pelo moderador) e acho elas muito boas! Abraço

Este comentário foi editado. A intenção do blog é ser aberto e servir de prestação e transmissão de conhecimento na área de saúde, mas para que tal seja
feito de maneira não tendenciosa ou comercial, a publicação de marcas de produtos não é permitida.

Hevaldo

24 de julho de 2012

Peço desculpas pelo meu último comentário em que passei para a colega uma marca de bandagem. Achava q o blog tem esta intenção de sugerir produtos para facilitar a vida de todos. Nao sabia que nao podia fiz sem qualquer beneficio proprio. Mas entendo que mtas empresas poderiam fazer comentarios aqui tendencisosos criando beneficios p elas mesmas. desculpe abraço

Igor

13 de agosto de 2012

Jonas Kleber,
Caro colega Americanizado que ao ver um termo que não tem compreensão acha que é algo inventado ou holístico e blá-blá-blá.

As DISFUNÇÕES ASCENDENTES são todas as desarmonias que de alguma forma afetam o esqueleto de forma ascendente, vou exemplificar para ficar mais fácil: um valgo ou varo de tornozelo afeta ou não uma rotação de tíbia, um valgo ou varo de joelho uma rotação de quadril…

Bom, sugiro ao caro colega antes de malhar o Osteopata buscar a compreensão da posturologia e de que forma uma alteração biomecânica vai interferir no resto do corpo. Isto é FISIOTERAPIA!

Quer um conselho FAÇA OSTEOPATIA você vai gostar e vai complementar e muito o seu conhecimento em anatomia e biomecânica.

Abraços Osteopáticos!

Jonas Kleber

22 de agosto de 2012

Igor. Nao sou fisio “americanizado”. Mas a saber a quantidade e qualidade de pesquisas em fisioterapia aqui nos EUA eh muito maior do que ai no Brasil. E a saber fisioterapia e osteopatia são coisas diferentes.

O fato de fisios no Brasil praticarem osteopatia não significa que uma coisa tenha relação com a outra. A osteopatia surgiu aqui nos EUA e é uma profissão distinta da fisioterapia e assim o é na maioria dos paises.

Veja este link: http://en.wikipedia.org/wiki/Osteopathy

Ou voce vai duvidar do Wiki?

Primeira frase do texto traduzido: “Osteopatia….é um termo relacionado com a prática de medicina ALTERNATIVA”. Portanto é holistico sim.

Frase um pouco mais para baixo: “O uso da osteopatia nem sempre é baseado em ciência, e há poucas evidências que a osteopatia é eficaz no tratamento de qualquer condição médica, com excessão da dor lombar”

E se você olhar bem este site, nos artigos etc, você vai ver que ele trata de FISIOTERAPIA e FISIOTERAPIA MANUAL e não de OSTEOPATIA, portanto, seu comentário está no lugar errado e não o meu.

Abraços

Augusto Luis Boschi Riboldi

28 de março de 2013

Animal! concordo com tudo o que foi escrito, mesmo por que são exatamente os mesmos questionamentos que me fiz ao conhecer as palmilhas customizadas. Mas na realidade, e essa é a minha opinião, a teoria das palmilhas personalizadas no caso da podoposturologia são muito interessantes e ela tem um caráter de tratamento muito maior do que uma simples órtese pré fabricada, no entanto, esbarramos em coisas como este artigo disse, não palpáveis, pouco qualitativas e quase nada quantitativas o que gera dificuldade em comprovar eficácia, assim como tratamentos para lesão muscular, validade externa para técnica de terapias manuais, RPG, dentre outras técnicas de fisioterapia por exmplo, pq todos elas dependem de avaliações muito empíricas, (examinador dependentes). No caso da avaliação do custo, o que podemos dizer por exemplo nos tratamentos de lombalgia? sendo que quase 100% dos casos evolui para a cura sem nenhum tratamento? Mandamos o paciente ficar em casa? é mais barato!
O artigo tem rasão são necessárias maiores pesquisas, mas o fisoterapeuta e os profissionais de saúde não podem cruzar os braços e não fazer o que não tem comprovação apenas por que não temos metodologia científica para comprova-lo, pois boa parte de tratamentos de saúde, médicos, fisioterpeuticos e outros tantos consagrados hoje, foram em algum momento empíricos.

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